sábado, junho 18, 2005

Carta aberta

Exmo. Snr. Ministro das Finanças

Hoje, quando cheguei perto da viatura que me carrega dum lado para o outro quando tenho dinheiro para lhe colocar gasolina, deparei com o papel que abaixo insiro como foto anexa, com o intuito de ajudar V. Exa., na, parece que àrdua, tarefa de conduzir os seus concidadãos que ainda moram no chamado jardim à beira mar plantado, àquilo que se chama vida condigna.
Sei que V. Exa. faz todos os possíveis para isso, até reduziu a sua já de si magra reforma só para dar o exemplo.
No entanto quero desde já informar V. Exa., já que me dá o direito de ser delator daquilo que os outros ganham, por via da legislação que acaba com o sigilo fiscal que, apesar de não ser invejoso, existem pessoas que colocam em perigo o lugar que V.Exa. tão destinta e inteligentemente ocupa, bem como as reformas estruturais que tão abnegada e estóicamente quer implantar.
Note V.Exa. que este auto-denominado Prof. Diakite com 25 anos de experiência, muito mais que a apresentada pelo Senhor, para o cargo destinado a resolver o problema dos concidadãos, com uma simples chamada telefónica, uma visita ao domicílio, ou mesmo visitado na residência, tudo resolve, sem aumento de impostos, congelamento de carreiras, aumento do preço da gasolina, aumento da idade da reforma, quebra do sigilo fiscal (descrição garantida), etc...
Note V.Exa. que o Prof. garante resultados 100% garantidos!! Resolve tudo!!
Já me esquecia de alertar V.Exa., e isto é que é importante para salvaguarda do seu mandato, ele não passa factura, pelo que penso que deverá mandar a Brigada Fiscal, a Policia Judiciária, as escutas, o Ministério Público, a Policia de Segurança Pública, a Guarda Nacional Republicana, as Forças Armadas em geral, tão bem comandadas pelo Exmo. Senhor Presidente da República Portuguesa que apesar de nunca ter sido militar e ser do seu partido, sabe destiguir um soldado dum general pelo preço da gravata, enfim, quem melhor melhor lhe aprouver, para que este roubo à Fazenda Pública e usurpação do seu, Vosso, distinto lugar, não se verifique, dados os perigos daí resultantes para a Nação.
Com mais assuntos de momento, mas sem me apetecer, subscrevo-me
PEXITO

P.S. - O Prof. fala francês, o que é óptimo para as reuniões na C.E., mas não posso dizer que é africano porque ainda me podem chamar racista.


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