sexta-feira, julho 06, 2007
E pronto...
É isso mesmo, hoje apeteceu-me compartilhar sentimentos depois de largos meses sem aparecer por aqui.
Depois de ouvir um fado cantado pela Ana Moura, desculpem lá a publicidade, deu-me a saudade da minha Sesimbra.
" Tão redondas são as horas
Tão inúteis e tão longas
Minha alma quanto mais choras
Mais as horas tu me alongas"
É isto que diz o fado (Fado das horas certas) e é isto que eu sinto.
O passar das horas que nunca mais passam, a minha alma que chora de saudade pela minha terra faz-me escrever hoje, talvez para encurtar o tempo, talvez para sarar as feridas da saudade do estar, do ver, do rever, do sentir, do cheirar, do saber sem saber, do sol, do mar, do carvão, das escamas, do trânsito, da praça, da lota, dos amigos, da familia, do Largo, do "tá largo", da calhandrice inocente, da calhandrice indecente, da calhandrice decente, da Fonte Nova, do Canino, da Galé, da minha Gente !!!!
As horas continuam redondas, iguais e cruéis, déspotas, sem dar a vez à próxima, qual fascista agarrado ao poder.
Depois de ouvir um fado cantado pela Ana Moura, desculpem lá a publicidade, deu-me a saudade da minha Sesimbra.
" Tão redondas são as horas
Tão inúteis e tão longas
Minha alma quanto mais choras
Mais as horas tu me alongas"
É isto que diz o fado (Fado das horas certas) e é isto que eu sinto.
O passar das horas que nunca mais passam, a minha alma que chora de saudade pela minha terra faz-me escrever hoje, talvez para encurtar o tempo, talvez para sarar as feridas da saudade do estar, do ver, do rever, do sentir, do cheirar, do saber sem saber, do sol, do mar, do carvão, das escamas, do trânsito, da praça, da lota, dos amigos, da familia, do Largo, do "tá largo", da calhandrice inocente, da calhandrice indecente, da calhandrice decente, da Fonte Nova, do Canino, da Galé, da minha Gente !!!!
As horas continuam redondas, iguais e cruéis, déspotas, sem dar a vez à próxima, qual fascista agarrado ao poder.